sábado, 31 de maio de 2008

Tulipas, flores de minha reflexão.


Tulipas, símbolo de meu existencialismo.


Volto a escrever, me expressar e tentar colocar para fora pensamentos que rodeiam minha mente. Não tenho conseguido compreender algumas coisas que acontecem, levo-me pelos meus pensamentos, mas um pensamento de Deus me pára: “Nem olhos viram nem ouvidos ouviram o que Deus preparou para nós.”
Penso como Deus é maravilhoso, como Ele cuida de nossas vidas a ponto de nos criar, guiar e mostrar seus planos por meio dos caminhos que nos guia. Agora compreender os planos de Deus, bem não tenho conseguido faze-lo.
Enquanto escrevo estou escutando a música “Deus Fiel”. Deus fiel, muitas vezes pensamos nessa frase por meio de uma reflexão tão efêmera. Deus me conhece antes mesmo de minha mãe ter me concebido, Ele já conhecia meus dias antes mesmo da minha existência. Como posso questionar a Deus sobre seus planos ou sua fidelidade.
Escrevendo um planejamento estratégico para minha empresa eu pensava em formas de controlar nosso futuro, ter o domínio sobre as variáveis que uma empresa pode passar. Já tentei controlar o caminho de minha vida, mas a cada passo tenho visto o quanto enfrentamos reviravoltas sem controle. Não tenho conseguido compreender como o norte se torna sul com tanta facilidade e como um chão pode ruir com tanta velocidade.
Ah como é bom experimentar do amor de Deus! Em conversa com um amigo eu disse de forma imprudente que estava cansado de seguir pelos caminhos de Deus e de repente sentir Deus dando um peteleco e mudando todo o curso de minha vida. Não posso pensar dessa forma. Como posso querer ter o controlo de meus passos se não conheço o próximo. Querer o controle de correr no escuro é imprudência e insensatez.
Hoje tenho tentando fechar meus olhos e colocar minhas mãos nas mãos de Deus e pedir que Ele me leve por meio das estradas de tijolos amarelos. Experimentei algo tão complexo e inexplicável que me motivou a algo inédito, me levou a escrever. Eu chorei. Levei meus caminhos regados por lágrimas e por profunda tristeza. Vivi um luto existencial e um amargamento de espírito. Busquei ajuda por amigos, professores, pais e quando busquei a presença de Deus compreendi o descansar e o refrigério.
Agora enquanto escrevo já mudei de música, toca “Esperança”. Esperança o último monstro a sair da caixa de Pandora. Como pode a esperança gerar no homem tamanho mal, temos esperanças de reatar um casamento, de conseguir superar uma doença, temos esperanças em coisas que não vão acontecer. Eu briguei com a esperança, briguei por que ela me levava a pensar que ainda poderiam acontecer. Ela me iludia, ela me maltratava, ela não me respeitava. Orei a Deus pedindo por misericórdia. Ao pensar nas misericórdias de Deus me lembrei das regadas palavras do Profeta Jeremias: “Quero trazer a memória o pode me dar ESPERANÇA”.
Quando lembrei das palavras do profeta, minha esperança não deve estar em coisas que dependem de mim, mas deve estar em Deus, nas misericórdias de Deus. Hoje a esperança renasce. Ela nasce quando eu morro. Vou explicar. Quando não consigo mais ter forças para suportar, para agir, minha esperança vem para lembrar que Deus vai me sustentar nesse momento. Obrigado meu Deus pela sua força.
Agora recuperado. Não totalmente, mas tenho experimentando a mão de Deus agir de inúmeras maneiras. Ainda sonho com uma nova guinada para minha vida. Sabe, ter a certeza que podemos confiar em Deus certo que Ele vai agir quando não conseguir mais ter esperança ou simplesmente quando nossos sonhos morrem. Deus nos fortalece. Não quero deixar um texto que vá te fortalecer, não tenho o interesse em levar palavras de força nem nada. Gostaria simplesmente que quem lesse compreendesse que todas as palavras são um puro e simples desabafo.

Obrigado pela atenção.

Um comentário:

Fabiana Graziola disse...

Caro LF,
Você já dançou de olhos fechados?
Quando colocamos nossa vida nas mãos de Deus, Ele é o condutor da dança e da música. Às vezes o ritmo é lento e moroso, outras é rápido e ensurdecedor, e ainda em outras vezes nem a música e nem a dança fazem qualquer sentido para nós. Porém, quando confiamos no maestro e condutor, sabemos que mesmo dançando no escuro, nossos passos terão rumo certo. O coração do homem faz planos, mas é Deus quem Lhe dirige os passos.
Saudações,
FG