Durante esse período onde fiquei sem escrever, estava pensando e tentando achar algum motivo razoável para continuar escrevendo. Expressar e colocar para fora tudo dentro de mim não me parecia mais tão importante, havia me perdido em meus compromissos e não encontrava mais uma explicação ou razão para voltar a produzir. Não achava motivação para escrever; assuntos, pensamentos e algo a dizer existiam, eu pensava muito em algumas coisas, porém não dizia e não comentava. Agora, bem agora, estava no telefone com uma amiga, conversávamos sobre isso e alguém conseguiu colocar em cheque e me questionar sobre o porquê não escrever. Respondi não saber precisamente, mesmo sabendo não ser totalmente sincero nessa resposta, disse então não mais ver motivos simplesmente por que quem eu desejava que lesse, não teria acesso então não queria mais escrever. Ela com sua simplicidade me respondeu: “Será mesmo que não vai ler?”
Estou agora ouvindo uma música, gosto muito dela. Existe uma frase nela, algo tão claro e tão próprio para os dias onde acordo e me preparo para mais um dia. Um dia frio, algo natural para as manhãs de São Paulo, levanto, pego meus livros, preparo para mais um dia e acabo pensando
Alguns textos e meses atrás, eu produzi um texto sobre algumas pessoas, onde dei nome ao texto com uma brincadeira de nomes. Hoje não busco falar sobre pessoas, mas sobre como elas nos fazem pensar. Em alguns momentos buscamos sempre ser lembrados, queremos ser o alguém por quem existe o pensamento. Venho nesses dias me alegrando, não por ser alguém em quem pensam, mas por depositar momentos de minha vida pensando
Estou feliz, voltei a produzir textos, voltei a trazer para fora toda a minha sentimentalidade em forma de palavras. Agora não mais me questiono sobre o por quê devo escrever. Estou experimentando sensações hoje, não busco leveza em minha vida e caminho hoje prosseguindo para o alvo, para o premio da soberana vocação
sábado, 16 de agosto de 2008
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